Maior gestora de ativos do mundo dobra aposta na sustentabilidade e prevê novo comportamento empresarial como resultado da crise

A crise provocada pelo novo coronavírus expôs uma série de questões importantes para a humanidade. A falta de atendimento básico de saúde e a fragilidade de alguns territórios ficaram evidentes. A queda na poluição em função da quarentena revela o impacto ambiental da atividade econômica. “Tudo fica mais transparente em momentos de crise”, afirma Carlos Takahashi, presidente da gestora de ativos BlackRock no Brasil.
Para as organizações, o momento é decisivo. Segundo Takahashi, passada a pandemia, a sociedade vai demandar mais responsabilidade e os padrões de atuação empresarial vão mudar. Como consequência, ele prevê uma nova precificação de ativos. “Esse evento deixou muito claro a importância de se olhar para o longo prazo”, afirma o executivo.
Maior gestora de ativos do mundo, com uma carteira de quase 7 trilhões de dólares, a BlackRock é uma das organizações mais ativas na disseminação do chamado capitalismo de stakeholder, modelo de gestão de empresas que coloca o impacto gerado pelas companhias à frente do lucro. Para os defensores desse novo capitalismo, o resultado financeiro é apenas a consequência de uma boa gestão e, para obtê-lo, as empresas devem atuar com base em um propósito, que é a sua razão de existir.
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Por Rodrigo Caetano
Publicado em: 08/04/2020 às 13h30 - Alterado em: 09/04/2020 às 19h07